Artículos de: Enero, 2011


Grécia: Simbolo da dívida ilegítima
Não é referindo-se a Portugal, embora o pareça, mas sobre a Grécia que Eric Toussaint nos diz que A engrenagem do endividamento público foi bem oleada pelos subornos das companhias transnacionais, num esforço para obter suculentos contratos: a Siemens é um caso emblemático.
Tudo isso faz com que seja necessário examinar rigorosamente a legitimidade e a legalidade das diversas dívidas, de acordo com o método realizado no Equador, em 2007-2008, pela comissão de auditoria integral das dívidas públicas. As dívidas que se qualificarem como ilegítimas, odiosas ou ilegais, deverão ser declaradas nulas.



Horizonte de lutas
Não será difícil adivinhar quão febril deve ser neste dias a ingerência e actividade subversiva de serviços secretos e agências de diversão para limitar «estragos» e estancar a onda de revolta, tentando impedir que a luta do povo tunisino que dá sinais de uma dinâmica crescente possa assumir a qualidade de uma mobilização revolucionária de cariz anti-imperialista.



No centenário do nascimento de José María Arguedas
Uma dívida impossível de pagar
Mas o centenário do seu nascimento [de José María Arguedas] não deveria ser uma ocasião única para expiações. Primeiro que tudo deve ser uma celebração, a recordação que sua obra e a sua vida se fundavam numa aposta primordial: que a cultura dos Andes imbuída de amor à natureza, moral e esteticamente superior aos que a subjugaram era capaz de salvar a humanidade contemporânea, presa de um progresso avaro e insensato que se erige sobre a exploração da terra e dos nossos semelhantes, e a aposta ainda vigente de que há outra humanidade possível.



Miséria Moral e Ética
Chegou ao fim a Comissão Turkel, nomeada pelo governo israelense para analisar o ataque terrorista contra a Flotilha da Solidariedade.
O relatório é uma farsa, como denuncia Filipe Diniz.



Egipto:
Contágio explosivo
A lição inexorável para as diplomacias ocidentais, a estadunidense em primeiro lugar, é que devem rever profundamente e corrigir a prática diplomática de dar apoio a regimes tirânicos, a troco de um alinhamento com os seus interesses geopolíticos: se essa fórmula imoral foi num determinado momento conveniente para Washington e os seus aliados, é hoje claro que ela é insustentável e contraproducente, e que obstaculiza as perspectivas de democratização pacífica não só do Magrebe e no norte de África, mas em todo o mundo.
