Artículos de: Diciembre, 2011


Natal da UE*
Para a banca, o dinheiro corre como champanhe. O Banco Central Europeu deu uma prenda de Natal aos colegas banqueiros: a oferta ilimitada de crédito à banca por três anos, com juros de apenas 1%. Se o Natal da UE para os banqueiros foi uma borla no casino, para os povos é bem amargo.



Linha Política do Partido Comunista da Venezuela para a nova correlação de forças (I)
O diario.info procura acompanhar o processo da Revolução Bolivariana, com toda a solidariedade, mas também com a avaliação objectiva e crítica das contradições e dificuldades com que esse processo se defronta. Para essa avaliação é indispensável o conhecimento das posições e propostas dos comunistas venezuelanos.



O espelho do fascismo*
Que a Universidade do Mindelo tenha decidido atribuir o título de doutor honoris causa a um ex-ministro do regime fascista e colonialista português já é escandaloso. Mas que a iniciativa parta de uma instituição do arquipélago onde o salazarismo instalara o Campo de Concentração do Tarrafal, que este personagem mandou reabrir para aí encerrar patriotas que lutavam pela libertação das colónias portuguesas ainda o é mais.



Homenagem a José Morgado*
No passado dia 17, realizou-se, em Pegarinhos (Alijó), terra natal do Professor José Morgado (1921-2003), uma romagem à sua campa e uma sessão na Casa do Teatro. Intervieram César Príncipe, António Machiavelo, ex-aluno e assistente do José Morgado na Universidade do Porto e Paulo Morgado, filho do homenageado. Foi ainda lida uma comunicação de Aurélio Santos, do Conselho Nacional da URAP, entidade organizadora da evocação.



Os sacrifícios
Com os apelos praticamente diários aos «sacrifícios» a que todos os portugueses estarão obrigados entrou-se claramente no território do insulto, pois que reclamar reiteradamente que os inocentes cumpram pena por delitos alheios já ultrapassa o âmbito da injustiça. Mas as coisas não ficam por aqui.



José Dias Coelho - cinquenta anos depois da sua morte
Relembrar aqueles que caíram, os heróis da resistência antifascista, não é apenas olhar o passado. É também lembrar que a luta pela emancipação dos trabalhadores e dos povos pode, em diferentes momentos, enfrentar uma repressão mais ou menos abertamente violenta, mas é sempre travada contra um inimigo de classe que não abdica de recorrer a todos os meios para perpetuar o seu domínio. E que só será vencido por uma força maior: a das massas unidas, organizadas e dispostas à luta, quaisquer que sejam os sacrifícios que essa luta imponha.



Uri Avnery: como a esquerda pós-sionista apoia a intervenção imperialista na Líbia
Uri Avnery define-se como um «pós-sionista». Fundou o Bloco da Paz (Gush Shalom) e milita a favor da solução dos dois Estados (Israel e Palestina). Confirma-se como partidário do dispositivo militar estado-unidense/israelita no Médio Oriente. Apresentado como um ícone da esquerda radical israelita, Uri Avnery quereria ao mesmo tempo salvar o projecto sionista e reduzir o sofrimento dos palestinos. E, por outro lado, apoia a colonização da Líbia, desde que inclua um alibi humanitário.
