Artículos de: Junio, 2016


Do cessar-fogo na Colômbia
à paz, desejada, mas muito distante
Miguel Urbano, um dos revolucionários que mais escreveu sobre a heroica luta das FARC-EP e mais divulgou a sua epopeia faz, nesta hora de refluxo, o comentário possível aos acordos recentemente assinados em Havana, entre aquela organização revolucionária e o governo da Colômbia.
Termina, confessando a sua dificuldade em «imaginar que tipo de «reconciliação» (…) será possível, num contexto em que a classe dominante não esconde a sua fidelidade ao neoliberalismo ortodoxo e à íntima aliança com os Estados Unidos».



Por que razão
os Britânicos disseram não à UE
Os britânicos não deliberaram sair da Europa em nenhuma jangada de pedra!, o que seria muito mais complicado e de consequências mais inimagináveis do que a vontade democraticamente manifestada de sair da União Europeia…
Convém distinguir, mesmo que na Europeia estivessem todos os países da Europa.
E não estão.
E quiseram sair porque, entre outras razões, «na Grã-Bretanha de hoje, 63% das crianças pobres crescem em famílias onde apenas um membro tem trabalho. Para eles, a armadilha está montada. De acordo com um estudo, mais de 600 mil residentes da segunda cidade britânica, a Grande Manchester, estão «a sofrer os efeitos da pobreza extrema» e 1,6 milhões estão a cair na miséria».



EUA ameaçam intervir na Eritreia
À semelhança do que aconteceu no caso do país norte-africano, os EUA capturaram a máquina dos «direitos humanos» das Nações Unidas para invocar a «responsabilidade de proteger» os cidadãos eritreus de alegados abusos do próprio governo. Este princípio, responsibility to protect (R2P), tinha sido utilizado para legitimar a intervenção na Líbia pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, agora candidata presidencial democrata.



França: A caminho de um estado policial
A rendição da social-democracia à política da direita é uma realidade cada dia mais indesmentível.
No estudo que hoje publicamos, Jean-Claude Paye denuncia a forma como o Partido Socialista Francês aproveita os atentados de Paris de 13 de Novembro passado, para tentar transformar o «estado de emergência» numa normalidade quotidiana, e o presente regime de ditadura do grande capital de fachada democrática e parlamentar, num Estado policial, que não reconhece os mais elementares direitos, garantias e liberdades individuais.



Não temos outra escolha senão a vitória
O discurso de Bachar al-Assad proferido no Parlamento sírio no passado dia 7 de Junho de 2016 é, a todos os títulos, um documento notável que revela a dimensão do político, do homem e do patriota que o profere.
