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O Saara Ocidental, mais uma grande farsa europeia
Trump, já depois de derrotado eleitoralmente no seu país, cometeu ainda mais uma violação do direito internacional, “decidindo” a anexação do Saara Ocidental por Marrocos, a potência colonizadora. O povo saaraui há anos que vê negado o direito à autodeterminação e é sujeito à violência do ocupante. Resoluções da ONU, princípios fundamentais do direito, os tão apregoados direitos humanos, tudo é ignorado pela inacção da ONU e pelo silêncio cúmplice da UE, que vai negociando com Marrocos bens roubados ao povo saaraui. Por cá, o costume: no MNE de Santos Silva não se deu conta de nada.



Irão, o objectivo da transferência de Israel do EUCOM para o Centcom
A agressiva aliança EUA-Israel aumenta a ameaça militar contra o Irão. É esse o evidente significado das alterações verificadas na integração de Israel na estrutura do Pentágono, decidida no últimos dias da administração Trump. A estratégia conjunta do imperialismo EUA e do estado sionista transformou o Médio Oriente num inferno, e é de recear que a situação não se altere. Crescem os riscos de uma guerra de escala ainda mais demencial.



EUA: decadência e eleições
A tomada de posse de Biden é acompanhada de uma larga tentativa de semear ilusões. Os EUA precisam de recompor a imagem deixada pela administração Trump. O problema que têm é que essa imagem, antes de ser a de uma administração, era a de uma potência tentando reagir ao espectro da sua própria decadência. Que comporta cada vez mais perigos, que a presidência de Biden poderá ainda ampliar.



Com um registo de intervenção de “falcão”: Biden escolhe Samantha Power para dirigir a USAID
Cada nova nomeação de Biden para cargos na sua administração confirma o que já se sabia: mudam as caras, não mudam as políticas. Vários são recuperados do pior da administração Obama, como é o caso da “falcão” Samantha Power, nomeada para dirigir um dos mais poderosos braços da ingerência EUA em todo o lado, a USAID.



28 notas sobre a tragicomédia do ataque ao Capitólio
Os políticos de ambos os partidos que alternam no poder nos EUA mentem há anos aos seus próprios cidadãos e ao mundo inteiro: as guerras contra a Iugoslávia, Iraque, Afeganistão, Líbia, Iémen, Síria, etc. são apenas parte de sua perigosa capacidade de falsificar a realidade e manipular a opinião pública. De modo que duvidar deles não é apenas saudável, é imprescindível. É o que sucede com o assalto ao Capitólio, cuja versão oficial mete água por todos os lados.



O grande pretexto que deve conduzir-nos para a distopia
O Fórum Económico Mundial, ao mesmo tempo consultor do grande capital e lobby gigante, editou um volume intitulado “Covid-19: The Great Reset”. Um sistema em profunda crise manifesta a ambição de reconfigurar todo o planeta e toda a vida humana. O capitalismo monopolista de Estado ampliado à dimensão global. Um cenário de pesadelo que importa conhecer, porque é necessário e urgente dar-lhe combate.



A “colónia” do Afeganistão e a sua “guerra de libertação”
A mudança na administração dos EUA não justifica optimismo. A agressiva conduta do imperialismo EUA e o seu completo desprezo do direito internacional, o enorme poder do seu complexo militar-industrial mantêm-se constantes de administração para administração. Os nomes já conhecidos da administração Biden são bem significativos desse processo. E os EUA continuarão metidos nos atoleiros que geraram, como há mais de 20 anos sucede no Afeganistão.
