Autor: “Anabela Fino”

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Os investidores

Anabela Fino    29.Mar.24    Outros autores


A Assembleia da República saída das eleições de 10 de Março promete, não só em reaccionarismo, mas em novos patamares daquilo que tão justamente foi chamado “cretinismo parlamentar”. Chega, IL, PSD, CDS, e PS também, estão à altura. Uma balbúrdia com que os grandes financiadores que neles investem esfregam as mãos: quanto maior for, mais facilmente poderão tentar esconder as politicas que dali sairão. «Os investidores na «democracia parlamentar», cada vez mais nas mãos dos «grandes grupos económicos dominantes associados a transnacionais», aplaudem.»

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Os caniches dos EUA

Anabela Fino    04.Mar.24    Outros autores


Um dos traços da actual degradação “ocidental” é o absoluto abandono de qualquer valor ou princÍ­pio de ética. Se Israel pretende encerrar a Al Jazeera por noticiar as atrocidades sionistas, nada a dizer. Se a Rússia proÍ­be a actividade da Rádio Europa Livre (um velho megafone da CIA), é um “ataque Í  informação”. Tanta é a preocupação com a “informação” que mantêm Julian Assange encarcerado há anos (precisamente por informar), e nada têm a dizer sobre a detenção, sem culpa formada, de Pablo Gonzalez, nem sobre a morte de Gonzalo Lira (cidadão norte-americano), numa prisão da Ucrânia. Washington manda, os seus caniches ladram conforme são ordenados.

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O silêncio mata

Anabela Fino    08.Feb.24    Outros autores


«O silêncio mata. O silêncio não é só o que não se diz. O silêncio é o olhar para o lado, o que se diz pela metade, a omissão do contexto, a revisão da História, o apagar da memória, o faz de conta de que as palavras gastas de tanta hipocrisia ainda têm significado nos areópagos do imperialismo em que se decide o destino da humanidade.»

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Receita canibal

Anabela Fino    10.Ene.24    Outros autores


Na Faixa de Gaza o horror é quotidiano. Todos os dias revela uma nova e ainda mais monstruosa faceta. Ao genocÍ­dio transmitido em directo, (e por isso mais de 75 jornalistas deram já a vida em Gaza) junta-se a mais grotesca manipulação e propaganda. E Í s tentativas de justificação e de glorificação do massacre sionista até “canções” se associaram. A letra é digna da Gestapo, embora tenha a desfaçatez de invocar a suástica.

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Recordes

Anabela Fino    19.Dic.23    Outros autores


O ano de 2023 termina com uma sucessão de recordes que testemunham o estado de barbárie a que chegou a dita civilização ocidental. De entre eles destaca-se um em permanente alteração: o do número de palestinianos assassinados em Gaza por Israel, que no final da semana passada o secretário-geral da ONU situou em mais de 17 mil, dos quais sete mil crianças, para além do recorde na destruição de casas, 60% das existentes no enclave, e da população obrigada a fugir, 85%. Por maior que seja a condenação dos povos perante estes e outros recordes de barbárie, ela prossegue. Esta “civilização ocidental” nunca deterá tais práticas por si mesma. Só se deterão estes recordes derrotando tudo o que ela representa.

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Nós por cá

Anabela Fino    27.Oct.23    Outros autores

O tema do mais recente Fórum de Davos – conhecido conclave do grande capital em que participaram duas vezes mais bilionários do que chefes de Estado e governo - Cooperação num mundo fragmentado, seria hilariante se a realidade do mundo não fosse tão trágica: os 1% mais ricos do mundo acumulam quase dois terços de toda riqueza gerada desde 2020 – cerca de 42 biliões de dólares –, quase o dobro do dinheiro dos 99% mais pobres da população mundial. Por cá, a situação confere, embora o governo ache que está tudo bem.

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O relógio e o tempo

Anabela Fino    20.Sep.23    Outros autores

«Ainda ecoavam as arrogantes e ofensivas declarações de O'Neill ao Financial Times garantindo que os BRICS «nunca conseguiram nada desde que começaram a reunir-se», e que «é simplesmente ridÍ­culo» tais paÍ­ses aspirarem a uma alternativa ao dólar, quando de Joanesburgo chegou a notÍ­cia de que a Arábia Saudita, Argentina, Egipto, Emirados ́rabes Unidos, Etiópia e Irão se lhes juntavam.»

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