Autor: “Os editores”
Viva a Grande Revolução Socialista de Outubro!
«Acontecimento capital na história da humanidade, a Revolução de Outubro teve uma influência determinante em toda a evolução social e polÍtica contemporânea. No que respeita a Portugal, provocou uma decisiva viragem no movimento operário. Em Janeiro de 1918, Lénine dizia que os proletários de todos os paÍses “acolhem com simpatia cada notÍcia, cada migalha de informação sobre a nossa revolução, porque sabem que o que está a ser realizado na Rússia é a sua causa comum, a causa da insurreição proletária, da revolução socialista internacional”. Assim sucedeu também em Portugal. Apesar da feroz campanha que a imprensa burguesa conduzia contra o jovem Estado soviético, apesar das posições anti-soviéticas de dirigentes anarquistas e socialistas, os trabalhadores procuravam avidamente “cada migalha de informação” e, por instinto de classe, logo viram na revolução russa a sua própria causa».
Ílvaro Cunhal, “O que devemos a Lénine”, Abril de 1970
Relatório central ao Congresso Fundacional do novo partido polÍtico
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia–Exército Popular (FARC-EP), no Congresso Fundacional do novo partido polÍtico, realizado na Colômbia de 28 de agosto a 1 de setembro de 2017, deram origem ao partido polÍtico Força Alternativa Revolucionária do Comun (FARC).
Foi o culminar de um longo processo de 53 anos de luta armada, a que se seguiu um igualmente longo perÍodo de conversações que se iniciou em Havana a partir de fevereiro de 2012.
Odiario.info, mesmo depois de a UE e os governos dos paÍses que a compõem, em obediência Í pressão dos EUA terem deixado de reconhecer as FARC como uma força libertadora e aderido ao conceito de Washington que esta era uma organização terrorista, sempre se solidarizou com a guerrilha heroica criada em Maquetália, em 1964. Quando se anunciou o inÍcio das negociações de paz, odiario.info afirmou que ninguém podia condenar a heroica organização que, ao longo de mais de meio século tinha conduzido a luta armada libertadora na Colômbia, mas já então reconheceu que a linguagem já não era a mesma. E quando se perdem as palavras, as ideias já se terão ido antes…
Por isso, frases como «Além de sujeitos polÍticos para a transformação revolucionária do nosso paÍs, somos homens e mulheres que requeremos passar para uma base económica que permita garantir o nosso sustento diário e responder Í s aspirações que temos de bem-estar e bom viver ao lado das nossas famÍlias», só o tempo esclarecerá o verdadeiro significado do que agora pretendem dizer.
Para um melhor esclarecimento dos nossos leitores acompanhamos o texto com o sÍmbolo escolhido para o novo partido.
Com a desculpa que é preciso recuperar os rendimentos das classes desfavorecidas, a classe média, que é aquela que mais paga ao Estado, continua esmagada com impostos e esquecida pelo Governo
É por opção de classe que que é sobre os rendimentos médios que incide o maior esforço fiscal: o grande capital e o capital monopolista nem nem IRC paga em Portugal, mas na Holanda, no Luxemburgo, na Irlanda ou noutro qualquer paÍs de regime mais favorável.
Um sistema fiscal que agrava desigualdades, que favorece o capital e prejudica o trabalho, e que não respeita a constituição da República.
A repartição primária do rendimento entre o Trabalho e o Capital em Portugal é cada vez mais desfavorável ao Trabalho. Em 2008, os “Ordenados e salários” representavam 36,6% do PIB e, em 2016, essa percentagem tinha diminuÍdo para apenas 34,2%, enquanto o Excedente Bruto de Exploração, de que as empresas se apropriam, aumentou no mesmo perÍodo de 40,6% do PIB para 42,8% do PIB.
Os trabalhadores, embora constituam a esmagadora maioria da população produtiva do paÍs, recebem uma parte cada vez menor da riqueza que criam. E para isso contribui também o sistema fiscal português que, contrariamente ao que dispõe a Constituição da República, tem sido um instrumento utilizado para agravar a repartição primária dos rendimentos, penalizando as classes de menores rendimentos e protegendo e favorecendo os mais ricos.
O festival de teatro de Almada não pode associar-se ao Estado de Israel
Discurso de Vladimir Putin na parada militar que marcou o 72º aniversário da Vitória da Grande Guerra Patriótica de 1941- 45
O Dia da Vitória continua a ser celebrado como merece: como o culminar do maior feito polÍtico-militar do século XX, feito que está indelevelmente enraizado na memória histórica dos povos que constituÍram a União Soviética. O discurso de Putin traduz esse facto e homenageia com dignidade o Regimento Imortal. Mas contém duas significativas omissões: uma, a referência Í natureza e caracterÍsticas únicas do Exército Vermelho; outra, a referência ao papel central e determinante do PCUS na resistência armada e no caminho da vitória sobre o nazi-fascismo.