Artículos de: Febrero, 2016

Odiario

Fim do pós-neoliberalismo
Ascensão da direita pura e dura.

James Petras*    29.Feb.16    Colaboradores

A subida da direita pura e dura ao governo é um corolária das «alianças “sectoriais” e questões da vida quotidiana substituÍ­ram a consciência de classe. Os sindicatos perderam a sua capacidade de promover a luta de classes a partir de baixo e até mesmo de influenciar os sectores mais populares. A classe trabalhadora ficou numa posição vulnerável e está enfraquecida para se opor Í  implacável contra-ofensiva neoliberal anti-reformista».

Odiario
Odiario

Os «polÍ­cias de trânsito de esquerda» do capitalismo

“O governo do SYRIZA defende que não há qualquer caminho para o nosso paÍ­s fora da União Europeia, fora do capitalismo e acusa o Partido Comunista da Grécia (PCG), dizendo que os seus objectivos são «fantasias», «coisas sem pragmatismo», «de aplicação impossÍ­vel», etc.. Mais, a sua argumentação chega ao ponto de argumentar que um governo de «esquerda» pode aplicar esta polÍ­tica de forma muito mais efectiva que os anteriores governos «de direita» ou social-democratas.”

Odiario
Odiario

A reunião da CELAC em Quito

François Houtard*    27.Feb.16    Outros autores

A reunião de Quito foi aberta com um discurso particularmente claro de Rafael Correa. Por um lado, criticou o domÍ­nio dos mercados, fonte das desigualdades no continente latino-americano, e denunciou o mito do livre comércio e dos tratados com o mesmo nome. Por outro lado, recordou a declaração da América Latina como zona de paz, sob a presidência de Raúl Castro. Afirmou ainda que a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), com o tempo, substituirá a Organização de Estados Americanos (OEA). A reunião foi um sucesso. Reafirmando a possibilidade de uma integração pluralista e de alguns passos se não anti-sistémicos pelo menos anti-hegemónicos, tais como a nova arquitectura financeira e uma melhor distribuição da riqueza.

Odiario
Odiario

«Liberais»

Filipe Diniz    26.Feb.16    Colaboradores

Neste texto, uma vez mais certeiro e breve, Filipe Diniz aponta ao tempo e ao como se defendem os interesses da classe dominante, e como a radicalização verbal de aparentes posições divergentes mais não é do que o modo como esconder a verdadeira função do Estado numa sociedade de classes.

Odiario
Odiario

As PPP´s custaram ao estado 1.487 milhões de euros em 2015. Em 2016, serão 1.690 milhões de euros, e nada muda com o orçamento do estado para 2016

Eugénio Rosa    25.Feb.16    Outros autores

As taxas de rentabilidade (TIR) obtidas pelos grupos privados que obtiveram concessões de PPP variavam em 2012 entre 4,96% e 17,35%. Uma taxa de rentabilidade de 17,35% só pode resultar de contratos leoninos e corresponde a um lucro excessivo que poucas empresas actualmente obtêm. O governo PSD/CDS “renegociou” as PPPÂ’s, de tal forma que depois as taxas de rentabilidade dos grupos privados aumentaram ainda. O relatório do OE-2016 aponta para ainda mais benefÍ­cios para os grupos privados.

Odiario
Odiario

Como não pode domesticar a burguesia
Macri procura disciplinar os trabalhadores

Julio C. Gambina*    24.Feb.16    Colaboradores

A vitória de Macri nas últimas eleições trouxe já a tentativa de domesticar o movimento operário, o movimento sindical e o movimento de moradores e outras estruturas populares, muitas criadas como resposta ao “curralito” no final de 2001.
E o problema dos trabalhadores é como encontrar e derrotar os propósitos da classe dominante e as medidas do governo e «não cair na inevitabilidade de um ajustamento social para combater a inflação. O custo pode transferir-se para os sectores de maiores rendimentos, o que implica lutar por reformas progressivas do regime tributário e, claro, discutir o modelo produtivo e de desenvolvimento, os seus beneficiários e o tipo de inserção internacional que privilegie a satisfação das necessidades sociais em vez dos lucros.»

Odiario