Artículos de: 2024

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CGD: um banco público que actua como se fosse privado

Eugénio Rosa    09.Abr.24    Outros autores


A análise da gestão da administração de Paulo Macedo muitas vezes limita-se a analisar os lucros obtidos, esquecendo -se de analisar: (1) Como foram obtidos esses resultados; (2) Se a CGD está a cumprir a sua missão de apoio às famílias e ao desenvolvimento do país; (3) Se valoriza e respeita os seus trabalhadores; (4) Se os interesses dos contribuintes, e dos depositantes, que a financiam, são respeitados. Os dados da própria CGD confirmam que esses lucros são obtidos à custa dos contribuintes, dos depositantes, da perda de poder de compra dos seus trabalhadores, do decréscimo do apoio à economia e às famílias. sâo estes os resultados do «grande gestor» Paulo Macedo, tão admirado no “bloco central”.

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NATO: 75 anos a promover a guerra

Jorge Cadima    08.Abr.24    Outros autores


75 anos da NATO são 75 anos de uma organização agressiva e agressora que tem levado a insegurança, a destruição e o caos a todo o lado (a imagem que publicamos é da Belgrado bombardeada), e que ambiciona fazê-lo no planeta inteiro. Braço armado do imperialismo ocidental, o historial dos crimes por si cometidos contra países e povos é monstruoso. Procura agora conduzir o mundo ao desastre total. Amiga do salazarismo e inimiga do Portugal de Abril, quanto mais depressa o nosso país a veja pelas costas melhor poderá assegurar um futuro de soberania, paz e independência nacional. O governo que agora tomou posse pertence, tal como os anteriores, ao grupo dos seus lacaios nacionais. Razão acrescida para se lutar desde já contra ele.

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Cinquenta anos depois, jogos de guerra

Manuel Loff    05.Abr.24    Outros autores


As aparentes semelhanças entre o tempo que vivemos e os anos 30 do século passado são mais do que inquietantes. Vão de um capitalismo em profunda crise à ascensão de forças e movimentos fascistas, da corrida armamentista ao recrudescimento do discurso militarista. Por toda a UE se invoca a inevitabilidade de uma guerra generalizada que se avizinharia. Tem os seus porta-vozes em Portugal, agora na defesa da reinstauração do Serviço Militar Obrigatório. Há quem, 50 anos passados sobre o fim da guerra colonial, queira «voltar a fazer dos jovens portugueses carne para canhão.»

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TAP com 177 milhões de euros de lucros em 2023

Manuel Gouveia    04.Abr.24    Outros autores


«Estes resultados não iludem, antes expõem à evidência, a necessidade de defesa de uma TAP pública ao serviço da economia nacional, da continuidade territorial, da ligação à diáspora portuguesa pelo mundo, da soberania e da independência nacional. Mas, evidenciam também a necessidade de, por todas as formas disponíveis, prosseguir o combate ao processo de privatização anunciado pelo Governo PS e que o Governo PSD/CDS procurará concretizar.»

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Enquanto surge uma nova ordem mundial, Portugal vive em enorme fragilidade económica e social, numa UE em declínio

Eugénio Rosa    02.Abr.24    Outros autores


O novo contexto internacional que está a surgir e em que Portugal encontra inserido condicionará o futuro do país e dos portugueses. Marca-o o confronto EUA/China, a nova ordem mundial em ascensão e o declínio e perda de relevância da UE. A globalização capitalista, tal como a conhecemos e vivemos durante os últimos anos após o colapso da URSS, em que a única potencia hegemónica eram os E.U.A. (um mundo unipolar), e que agravou enormemente as desigualdades entre países e em cada país, está a ser posta em causa por uma nova potência em ascensão, a China. O confronto é já intenso, e o nosso país enfrenta-o numa situação de enorme fragilidade económica e social, agravada pelo corte brutal no investimento público e o reduzido investimento privado.

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Os investidores

Anabela Fino    29.Mar.24    Outros autores


A Assembleia da República saída das eleições de 10 de Março promete, não só em reaccionarismo, mas em novos patamares daquilo que tão justamente foi chamado “cretinismo parlamentar”. Chega, IL, PSD, CDS, e PS também, estão à altura. Uma balbúrdia com que os grandes financiadores que neles investem esfregam as mãos: quanto maior for, mais facilmente poderão tentar esconder as politicas que dali sairão. «Os investidores na «democracia parlamentar», cada vez mais nas mãos dos «grandes grupos económicos dominantes associados a transnacionais», aplaudem.»

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Lucros da banca: A capa errada para o problema certo

Manuel Gouveia    28.Mar.24    Outros autores


Vários meios de informação destacaram, chocados, o volume do IRC pago pelos 5 maiores bancos. Mas o que mereceria maior destaque é que a banca paga impostos a menos para os lucros que tem! E aquilo que o Estado deveria fazer, em primeiro lugar, era travar a escalada de lucros da banca, impondo-lhe limites no aumento da taxa de juro e no tipo e valor das comissões que cobra. Porque o importante é à custa de quem a banca obtém esses enormes lucros.

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