Artículos de: Enero, 2014
“pacifista, herói…” e carniceiro
A reescrita da história pessoal de Ariel Sharon não representou apenas um branqueamento dos crimes de guerra de que foi responsável. Representou uma manobra de branqueamento de todos os aliados e apoiantes do colonialismo sionista, responsáveis – eles também – pela tragédia do povo palestino e de todo o Médio Oriente
O “milagre económico” do governo e o descalabro real do paÍs
O governo e os seus acólitos e propagandistas têm em curso uma colossal operação de propaganda anunciando resultados económicos de milagrosa recuperação. Mas todos os indicadores da economia real mostram o contrário: prossegue a queda da riqueza produzida, do consumo das famÍlias, do investimento, da procura interna. Aumenta de forma incomportável a dÍvida pública. A “descida” do desemprego significa apenas que mais centenas de milhares de trabalhadores são obrigados a emigrar. Aumentam a pobreza e a desigualdade. A única garantia de recuperação é correr com este governo e pôr fim a esta polÍtica.
Mentiras obscenas*
A questão das armas quÍmicas na SÍria desenrola-se em episódios de folhetim: primeiro foi e é a duvidosa atribuição de responsabilidades no seu uso; agora é o processo do seu desarmamento, transporte e deposição, com igualmente duvidosas garantias de segurança.
«Wall Street é o equivalente moderno da mafia»
Falando sobre o seu filme mais recente, Scorcese explica a equivalência que identifica entre os métodos do capital financeiro e os da mafia: ambos acumulam riqueza sem olhar a meios. Mas enquanto os gangsters são socialmente proscritos, os banqueiros são vistos como exemplo do estofo que é necessário “para vencer”.
As crianças-soldados dos EUA
O Congresso dos EUA aprovou no Outono de 2008 a Lei de Prevenção de Meninos Soldados com o objectivo de proteger crianças em todo o mundo de modo a não serem obrigadas a lutar na guerra dos grandes. Mas acontece que os Estados Unidos têm o maior e o mais eficiente sistema do mundo para recrutar crianças soldados. Com uma modéstia pouco caracterÍstica, o Pentágono não utiliza essa descrição. Chama-lhe «programa de desenvolvimento da juventude».