Autor: “Jorge Cadima”
NATO: 75 anos a promover a guerra
75 anos da NATO são 75 anos de uma organização agressiva e agressora que tem levado a insegurança, a destruição e o caos a todo o lado (a imagem que publicamos é da Belgrado bombardeada), e que ambiciona fazê-lo no planeta inteiro. Braço armado do imperialismo ocidental, o historial dos crimes por si cometidos contra países e povos é monstruoso. Procura agora conduzir o mundo ao desastre total. Amiga do salazarismo e inimiga do Portugal de Abril, quanto mais depressa o nosso país a veja pelas costas melhor poderá assegurar um futuro de soberania, paz e independência nacional. O governo que agora tomou posse pertence, tal como os anteriores, ao grupo dos seus lacaios nacionais. Razão acrescida para se lutar desde já contra ele.
Altos valores
«Bastaram minutos para que os que ao fim de 17 meses ainda «não sabem» quem sabotou os gasodutos NordStream já «soubessem» que Navalny fora «morto por Putin». Foram imediatas as condenações por quem, após 4 meses de genocÍdio, nunca condenou Israel. Pelo contrário, dão-lhe armas e apoio para prosseguir a chacina. EUA, Inglaterra e vários paÍses da UE cortaram o financiamento Í UNRWA, agência da ONU para os refugiados palestinianos da qual depende hoje quase toda a população de Gaza. O genocÍdio não é só tolerado. Torna-se polÍtica oficial.»
Metamorfoses
A trajectória do partido “Os verdes” alemão é exemplar. Nos anos 80, quando surgiu, proclamava o combate ao militarismo, aos mÍsseis dos EUA na Europa, Í energia nuclear. Em 1999 tornara-se um fervoroso apoiante da agressão Í Jugoslávia e do alargamento a leste da NATO. O seu principal dirigente de então insere-se no demencial coro actual que sonha com um conflito nuclear. A “verde” alemã hoje ministra dos estrangeiros é amplamente reconhecida tanto pela sua ignorância como pela incansável vontade de promover a escalada da guerra. Partidos que a burguesia gera para fingir que existe diversidade de escolha rapidamente se metamorfoseiam, e inserem no sistema que os gerou.
GenocÍdio humanitário?
Os EUA e seus lacaios venderam-nos há umas décadas a teoria das «guerras humanitárias», associadas Í «responsabilidade de proteger». A teoria era que, quando confrontados com grandes crimes contra a Humanidade, a soberania dos paÍses e o direito internacional tinham de ser postos na prateleira. Eram ‘necessárias' intervenções militares ‘para proteger as populações'. Mas se até aqui era preciso algum esforço para descobrir a verdade por entre as mentiras da comunicação social, o horror a que assistimos na Faixa de Gaza rebentou com esta gigantesca falcatrua. O castelo de mentiras desabou.
Terror
Não cessa - e todos os dias ameaça adquirir ainda maior escala - o massacre indiscriminado do povo palestiniano pelo poder sionista. O apodrecido “ocidente” derrama algumas hipócritas lágrimas de crocodilo, mas sobretudo justifica, arma e apoia o genocÍdio, e tudo faz para que não seja detido. O mesmo que há muitas décadas vem fazendo. Haverá todavia uma outra baixa que não poderá evitar: a de qualquer crédito e autoridade moral que lhe restasse. Hoje, aos olhos do mundo, o “ocidente” é uma das faces visÍveis da barbárie sionista. Nunca mais se livrará dela.
Ustica
De vez em quando, seja pela via de informações de ex-responsáveis, seja por documentos desclassificados, levantam-se alguns véus sobre a acção terrorista do imperialismo, nomeadamente sobre a sistemática tentativa e prática de assassÍnios de adversários. Foi o caso de um avião comercial de passageiros abatido sobre a ilha de Ustica em Junho de 1980. O alvo era o presidente lÍbio Khadafi, que afinal não seguia nesse voo. Houve 81 mortos, que serão talvez “danos colaterais”.
Amigo fatal
Acelera o processo de desindustrialização da Alemanha, vÍtima das “sanções” impostas pelos EUA Í Rússia (e da destruição do gasoduto NordStream). Taiwan vai pelo mesmo caminho. Os EUA querem reindustrializar-se Í custa dos seus vassalos. Tal como as pragas de gafanhotos, depois de destruÍrem a vegetação devoram-se uns aos outros. Já Henry Kissinger alegadamente disse que «ser-se inimigo da América é perigoso, mas ser-se amigo é fatal».
