Artículos de: Febrero, 2016

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O bem-estar das corporações multinacionais

Rui Namorado Rosa    23.Feb.16    Destaques

Rui Namorado Rosa estuda no texto que hoje apresentamos os mecanismos do planeamento tributário das multinacionais, uma outra maneira de dizer ao normal pagamento de impostos nos diversos paÍ­ses:
«A multinacional elabora um planeamento financeiro do qual resulta uma complexa estrutura organizativa de fluxos materiais, imateriais e financeiros que, tirando partido das especificidades dos variados regimes fiscais, procura optimizar os benefÍ­cios agregados. Entre diferentes itens que esse planeamento abarca e sobre os quais a multinacional toma opção, no processo de construir a sua estrutura, relevam os seguintes: onde incorporar a sede social, onde incorporar as suas subsidiárias, em que condições conduzir as transacções entre empresas do grupo, onde registar as suas vendas, onde incorrer os seus custos, onde localizar os seus activos, onde empregar o seu pessoal, onde aceder ao crédito, onde registar a sua propriedade intelectual, onde extrair privilégios fiscais especiais.»

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Entrevista com Pablo Catatumbo
A paz na Colômbia exige compromissos

“Não estamos a julgar, estamos a propor um acordo polÍ­tico em que não misturemos novamente armas com polÍ­tica, mas o Estado também deve fazê-lo. É aÍ­ que reside o compromisso de não reincidência. Durante anos, disse-se que as FARC eram responsáveis ​​e que éramos sequestradores, mas não fala das pessoas que desapareceram por acção do Estado”, diz Pablo Catatumbo, negociador plenipotenciário das FARC-EP em Havana.

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A Guerra do Golfo

Jorge Cadima*    21.Feb.16    Outros autores

“A heróica resistência dos povos evidenciou a rapacidade imperialista e a oposição Í  guerra do Vietname gerou um dos maiores movimentos mundiais de solidariedade, radicalizando parte importante do próprio povo norte-americano. A derrota dos EUA deixou marcas profundas e limitou durante alguns anos a ‘liberdade de agressão’ da maior potência imperialista (o ’sÍ­ndroma do Vietname’)”.
Foi a guerra do Golfo que abriu as “portas Í  escalada das polÍ­ticas imperialistas de guerra e agressão que ensanguentam o planeta há 25 anos. A destruição final da URSS, no Verão de 1991, libertou definitivamente as mãos ao imperialismo, que passou a agir de forma cada vez mais brutal e descarada”.

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Reencontro com Florestan Fernandes

Neste texto, Miguel Urbano Rodrigues diz-nos porque vê em Florestan Fernandes «o humanista, o sábio, o pensador politico, o apaixonado pela história profunda com fome de descida Í s raÍ­zes da condição humana, o brasileiro destruidor de mitos forjados pela burguesia, o investigador empenhado na compreensão difÍ­cil do Í­ndio – alguém que só muito lentamente fui descobrindo no revolucionário, amigo fraterno».

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Outras «torres gémeas»

Filipe Diniz    19.Feb.16    Colaboradores

Século e meio de experiência não chegou para o Deutsche Bank evitar os graves problemas da crise estrutural do capitalismo.
E de pouco servirão as declarações do CEO do Deutsche Bank, da Blomberg ou do sr. Schauble de que o problema é um estado de alma: o sentimento de insegurança dos mercadosÂ…

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Os mandatos de Obama

Higinio Polo*    18.Feb.16    Outros autores

Há oito anos, quando Obama venceu Hillary Clinton nas primárias do Partido Democrata e McCain nas eleições presidências, foram muitos milhões de mulheres e homens em todo o mundo os que «exultaram até Í s lágrimas» com a vitória de Obama nas eleições.
E nem quiserem acreditar que o jovem senador de 45 anos, culto, bem-falante, e ainda por cima negro, nem se aperceberam que todo o capital de simpatia e emoção que Obama gerou mais não era do que o recorte perfeito da «peça de puzzle [que faltava] no imaginário do orgulho norte-americano, e no objectivo de reverter a vaga de descrédito dos EUA que alastrou a todos os continentes» nos mandatos de George W. Bush.
Hoje, chegada a hora do balanço, «pode dizer-se que o seu tempo não foi pior que o Bush, mas também não melhorou»Â…

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