Autor: “Higinio Polo”

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Rafael Gómez Nieto e Manolis Glezos, dois dos nossos

Higinio Polo    08.Abr.20    Outros autores

No mesmo dia 30 de Março faleceram duas figuras da luta contra o nazi-fascismo: o espanhol Rafael Gomez Nieto e o grego Manolis Glezos. A trajectória pessoal de Glezos foi mais visÍ­vel, e é a de um sÍ­mbolo de resistência: desde o arrancar da bandeira nazi da Acrópole de Atenas até ao corajoso pedido de desculpas ao povo grego por ter confiado em Tsipras. Ambos ilustram o largo leque da unidade antifascista. Ambos são exemplos para um presente não menos difÍ­cil do que aquele que enfrentaram.

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́frica num espelho chinês

Higinio Polo*    23.May.18    Outros autores

destaque:
Uma ampla panorâmica da situação africana e do difÍ­cil processo de, no conjunto dos seus paÍ­ses, alcançar a paz, o desenvolvimento em todas as suas vertentes, a libertação do imperialismo e do neocolonialismo. As velhas potências coloniais e os EUA mantêm e aumentam a presença militar - braço armado das grandes multinacionais –, destroem Estados fomentam a divisão, as guerras civis, o terrorismo fundamentalista, as ditaduras dos seus homens de mão. Mas há outras forças em presença: antes de mais, persiste a vontade africana de emancipação e desenvolvimento independente. E a presença de potências económicas como a China, cuja influência cresce graça a uma construtiva e pacÍ­fica polÍ­tica de cooperação assente no interesse mútuo.

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Evgueni Jaldél, vendo o marechal Zhukov

Higinio Polo    24.Jul.17    Outros autores

É universalmente conhecida a fotografia de um soldado levantando a bandeira soviética sobre o edifÍ­cio do Reichstag em 2 de Maio de 1945. Mas é menos conhecido o autor dessa fotografia, o grande fotógrafo soviético Yevgueni Jaldél, que este ano faria cem anos, como a Revolução de Outubro.

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1917 - Quatro notas no centenário da Revolução Bolchevique

Higinio Polo*    22.May.17    Outros autores

Recordar a revolução bolchevique não é um exercÍ­cio de nostalgia do passado mas um tempo de aposta no futuro, no socialismo e no carácter social que devem ter as forças produtivas. A revolução de 1917 foi o ponto de partida das novas lutas revolucionárias no mundo, e a sua contribuição para a construção do socialismo não desapareceu, porque o capitalismo não pode resolver os problemas da humanidade. Aqui reside o valor da revolução bolchevique e da visão de Lénine.

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Atiçar o fogo: o escudo antimÍ­sseis

Higinio Polo    14.Nov.16    Outros autores

Obama chegou Í  presidência dos Estados Unidos com a promessa de abandonar os esquemas de confronto da guerra fria, mas o certo é que tanto o seu paÍ­s como a NATO continuaram a aproximar o seu dispositivo militar das fronteiras russas, reforçaram a beligerância polaca e de outros antigos aliados de Moscovo, criaram novos quarteis generais no Báltico, na Polonia, e na Roménia e Bulgária, e o Pentágono orientou boa parte das suas forças para o Oceano PacÍ­fico, com a China como objectivo. Resultado: desencadeou uma nova corrida aos armamentos.

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Alepo - A peça SÍ­ria

Higinio Polo*    15.May.16    Outros autores

«Os EUA querem impedir que o governo de Damasco avance para a fronteira com a Turquia, assestando assim um duro golpe na «oposição moderada» que continua a ser apoiada pelo governo de Obama e, perante os fracassos colhidos com a sua polÍ­tica externa no Médio Oriente, chegou Í  conclusão que deve negociar-se em Genebra o futuro da SÍ­ria.»

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Os mandatos de Obama

Higinio Polo*    18.Feb.16    Outros autores

Há oito anos, quando Obama venceu Hillary Clinton nas primárias do Partido Democrata e McCain nas eleições presidências, foram muitos milhões de mulheres e homens em todo o mundo os que «exultaram até Í s lágrimas» com a vitória de Obama nas eleições.
E nem quiserem acreditar que o jovem senador de 45 anos, culto, bem-falante, e ainda por cima negro, nem se aperceberam que todo o capital de simpatia e emoção que Obama gerou mais não era do que o recorte perfeito da «peça de puzzle [que faltava] no imaginário do orgulho norte-americano, e no objectivo de reverter a vaga de descrédito dos EUA que alastrou a todos os continentes» nos mandatos de George W. Bush.
Hoje, chegada a hora do balanço, «pode dizer-se que o seu tempo não foi pior que o Bush, mas também não melhorou»Â…

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